Pela calada da noite, como os malfeitores, o governo mandou encerrar os dois últimos ramais afluentes que alimentavam a Linha do Douro. A semelhança com as estratégias e actos cavaquistas no sector não é mera coincidência. No centrão a cobardia política é endémica. Ridiculamente, nesse mesmo dia, Cavaco Silva perorou em Vila Pouca de Aguiar sobre os problemas da "interioridade".
Os trasmontanos e durienses, que em breve serão espoliados do troço Régua-Pocinho (é uma questão de tempo), são há muito também espoliados do potencial hidroeléctrico dos seus rios engrossando os lucros obscenos da lisboeta EDP que, ironicamente, tem sede na praça do famigerado marquês do Pombal. Em breve o sequestro definitivo da água do Douro será levado a cabo pela EDP e pela Iberdrola através das novas barragens. Depois, mais tarde, porque esse dia chegará, será transvasada para o Tejo e Alqueva onde regará os múltiplos campos de golfe que são a nova coqueluche turística que substituirá a sul o já degradado Algarve. Os trasmontanos nada ganharão com isso. Nem eles nem os minhotos, nem os portuenses, nem as gentes do Vouga. Acreditem que também esse último e definitivo roubo nos será apresentado como um inquestionável interesse nacional. E ai de quem ousar duvidar ou questionar. Se necessário for ressuscita-se o marquês e assassina-se de novo os Távoras. Por cá haverá sempre quem a troco de um prato de lentilhas achará tudo isto muito bem.
O FC Porto sagrou-se campeão nacional na época transacta com larga vantagem sobre os seus adversários directos. Mesmo depois de num processo rocambolesco lhe terem subtraido 6 pontos, a vitória e a distância para os restantes foi clara e inequívoca. Espantosamente ainda não lhe entregaram o devido e merecido troféu. Apesar do clube portuense já ter reclamado, ingloriamente, para o ministro da presidência e para o secretário de estado do desporto, o "corajoso" político desempregado que por estes dias dirige a liga de futebol ainda não foi capaz de entregar a taça. Está com medo de quê?
Os trasmontanos e durienses, que em breve serão espoliados do troço Régua-Pocinho (é uma questão de tempo), são há muito também espoliados do potencial hidroeléctrico dos seus rios engrossando os lucros obscenos da lisboeta EDP que, ironicamente, tem sede na praça do famigerado marquês do Pombal. Em breve o sequestro definitivo da água do Douro será levado a cabo pela EDP e pela Iberdrola através das novas barragens. Depois, mais tarde, porque esse dia chegará, será transvasada para o Tejo e Alqueva onde regará os múltiplos campos de golfe que são a nova coqueluche turística que substituirá a sul o já degradado Algarve. Os trasmontanos nada ganharão com isso. Nem eles nem os minhotos, nem os portuenses, nem as gentes do Vouga. Acreditem que também esse último e definitivo roubo nos será apresentado como um inquestionável interesse nacional. E ai de quem ousar duvidar ou questionar. Se necessário for ressuscita-se o marquês e assassina-se de novo os Távoras. Por cá haverá sempre quem a troco de um prato de lentilhas achará tudo isto muito bem.
O FC Porto sagrou-se campeão nacional na época transacta com larga vantagem sobre os seus adversários directos. Mesmo depois de num processo rocambolesco lhe terem subtraido 6 pontos, a vitória e a distância para os restantes foi clara e inequívoca. Espantosamente ainda não lhe entregaram o devido e merecido troféu. Apesar do clube portuense já ter reclamado, ingloriamente, para o ministro da presidência e para o secretário de estado do desporto, o "corajoso" político desempregado que por estes dias dirige a liga de futebol ainda não foi capaz de entregar a taça. Está com medo de quê?