uma questão de perspectiva
entrada da nova casa,para "aprendizes" de pintura
um "mac" fica sempre bem na paisagem.
um restaurante e as torres.
as máquinas.
e o "candieiro".
um fim de semana na quinta da conceição e na quinta de santiago.
fotos da "expedição".
sexta-feira, 17 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
reflexãoportista
Os comerciantes que se lixem
Afinal não é só no futebol que “o que hoje é verdade amanhã é mentira”, os políticos portugueses têm-no demonstrado bastas vezes. Um destes casos tem vindo a comprovar-se ao longo dos mandatos do actual presidente da Câmara Municipal do Porto. Há uns anos atrás, no início de 2002, aquando da aprovação do Plano de Pormenor das Antas (PPA) – essencial para a construção do Dragão – Rui Rio tudo fez para aniquilar o projecto do novo estádio do FC Porto. Na altura fez oposição cerrada ao PPA defendendo que era necessária uma redução da volumetria do centro comercial em nome dos interesses dos comerciantes da Baixa da cidade. Fê-lo sem se munir de qualquer estudo credível que o demonstrasse. O importante era afrontar o clube e o seu presidente e impedi-los a todo custo de construírem uma excelente infra-estrutura que iria acabar por beneficiar a zona Oriental da cidade. Para a prossecução do seu objectivo político serviu-se da Associação de Comerciantes e da sua presidente, a Dona Laura, que depois de algumas peixeiradas lá conseguiu obter 5 milhões de euros de indemnização do Grupo Amorim. Esse dinheiro terá servido, supostamente, para a dinamização do comércio tradicional.
Para o Rui Rio de 2002 um centro comercial a mais de 5 km da Baixa poderia influenciar negativamente o comércio nesse local. Para o Rui Rio actual já não é bem assim. A comprová-lo estão os projectos para o Mercado do Bolhão e para o Mercado do Bom Sucesso. Este autarca prepara-se para transformar dois espaços que fazem única esta cidade em centros comerciais com lojas, hotéis e restauração concessionada a privados por 30 ou 50 anos. É a solução fácil do "mangas de alpaca" que assim consegue retirar peso à estrutura de custos camarária, mesmo sabendo que o modelo de negócio está mais que esgotado para a cidade do Porto. Mas como se costuma dizer "quem vier atrás que feche a porta". No caso do Bom Sucesso passarão a existir 4 centros comerciais em menos de 1 km quadrado. Os comerciantes tradicionais, esses, que se lixem, obviamente.
Do blogue reflexãoportista
As verdades são muito interessantes.
acho interessante como o rio defende bem a sua zona.
o rapaz é do campo alegre.
bái á fóz,
bái á boabista,
bái á cámara.
eu num bótu rio.
(não sei em quem bótu aqui em leça)
Biba o Porto
Afinal não é só no futebol que “o que hoje é verdade amanhã é mentira”, os políticos portugueses têm-no demonstrado bastas vezes. Um destes casos tem vindo a comprovar-se ao longo dos mandatos do actual presidente da Câmara Municipal do Porto. Há uns anos atrás, no início de 2002, aquando da aprovação do Plano de Pormenor das Antas (PPA) – essencial para a construção do Dragão – Rui Rio tudo fez para aniquilar o projecto do novo estádio do FC Porto. Na altura fez oposição cerrada ao PPA defendendo que era necessária uma redução da volumetria do centro comercial em nome dos interesses dos comerciantes da Baixa da cidade. Fê-lo sem se munir de qualquer estudo credível que o demonstrasse. O importante era afrontar o clube e o seu presidente e impedi-los a todo custo de construírem uma excelente infra-estrutura que iria acabar por beneficiar a zona Oriental da cidade. Para a prossecução do seu objectivo político serviu-se da Associação de Comerciantes e da sua presidente, a Dona Laura, que depois de algumas peixeiradas lá conseguiu obter 5 milhões de euros de indemnização do Grupo Amorim. Esse dinheiro terá servido, supostamente, para a dinamização do comércio tradicional.
Para o Rui Rio de 2002 um centro comercial a mais de 5 km da Baixa poderia influenciar negativamente o comércio nesse local. Para o Rui Rio actual já não é bem assim. A comprová-lo estão os projectos para o Mercado do Bolhão e para o Mercado do Bom Sucesso. Este autarca prepara-se para transformar dois espaços que fazem única esta cidade em centros comerciais com lojas, hotéis e restauração concessionada a privados por 30 ou 50 anos. É a solução fácil do "mangas de alpaca" que assim consegue retirar peso à estrutura de custos camarária, mesmo sabendo que o modelo de negócio está mais que esgotado para a cidade do Porto. Mas como se costuma dizer "quem vier atrás que feche a porta". No caso do Bom Sucesso passarão a existir 4 centros comerciais em menos de 1 km quadrado. Os comerciantes tradicionais, esses, que se lixem, obviamente.
Do blogue reflexãoportista
As verdades são muito interessantes.
acho interessante como o rio defende bem a sua zona.
o rapaz é do campo alegre.
bái á fóz,
bái á boabista,
bái á cámara.
eu num bótu rio.
(não sei em quem bótu aqui em leça)
Biba o Porto
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