O DIAP, Departamento de Investigação e Acção Penal, em Lisboa confirmou hoje que o presidente do Benfica não compareceu para prestar declarações, no âmbito do processo da claque 'No Name Boys', aguardando 'justicação devida'.
Na sequência de uma notícia avançada pela revista Visão, uma fonte judicial garantiu à agência Lusa que a audição estava prevista para as 14 horas, facto que não aconteceu por Luís Filipe Vieira não ter comparecido nas instalações do DIAP.
Recorde-se que o diretor de comunicação do Benfica disse que Luís Filipe Vieira será ouvido 'na condição de testemunha' e reafirmará que o clube 'não apoia claques' porque estão 'à margem da legislação'. 'Quando o presidente do Benfica for ouvido no âmbito de um processo que está em segredo de Justiça, sê-lo-á na condição de testemunha e não para responder perante qualquer ilícito criminal', disse então João Gabriel à Lusa, não confirmando que o interrogatório tivesse lugar hoje.
Segundo o porta-voz encarnado, Vieira 'reafirmará' ao procurador titular do processo que 'o Benfica apoia os seus sócios e não apoia claques, não porque não as considere importantes no incentivo à equipa, mas apenas porque se encontram à margem da legislação imposta e o Benfica respeita a lei'.
A 16 de Novembro, a operação 'Fair-Play' resultou na detenção de 32 pessoas, cinco das quais ficaram em prisão preventiva, duas em permanência na habitação, seis com apresentações periódicas obrigatórias - duas delas com proibição de frequência de recintos desportivos - e duas com termo de identidade e residência.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, 'foi possível recolher prova para indiciar os arguidos (...) dos crimes de associação criminosa, posse e tráfico de armas de fogo, tráfico de estupefacientes, ofensa à integridade física qualificada, roubo, incêndio, explosões e outras condutas violentas especialmente perigosas'.
No Pasa Nada.
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