domingo, 25 de abril de 2010

25 abril.Não é que o Cavaco falou do Porto?

Esperemos que a mensagem pásse.
O presidente a alertar para a realidade que se passa neste país.

obrigado sr PR.


Além da capital do País, o Porto é uma cidade que dispõe de todas as condições para ser um pólo aglutinador de novas indústrias criativas, ligadas às artes plásticas, à moda, à publicidade, ao design, ao cinema, ao teatro, à música e à dança, mas também à informática, à comunicação e ao digital.
Não é de hoje a vitalidade cultural portuense, como não é de hoje a capacidade empreendedora das gentes do Norte. O Porto sempre se orgulhou da sua vida intelectual e esse orgulho é legítimo: das letras às artes plásticas, passando pela arquitectura, aí existe muito do melhor que Portugal fez nas últimas décadas.
Uma aposta forte dos poderes públicos, conjugada com a capacidade já demonstrada pela sociedade civil relativamente a projectos culturais de referência, poderão fazer do Porto e do Norte uma grande região criativa, sinónimo de talento, de excelência e de inovação.
Aí existe um tecido humano feito de gente activa e dinâmica, um espírito de inovação e de risco, um culto do que é novo e diferente. Há capital humano de excelência, há estabelecimentos de ensino e equipamentos de qualidade. Só falta mobilizar esforços para transformar o Porto e o Norte numa grande região europeia vocacionada para a economia criativa e fazer desse objectivo uma prioridade da agenda política.
Estudos recentes vieram mostrar que as actividades culturais e criativas podem desempenhar um papel de crescente relevância na economia portuguesa, à semelhança do que ocorre noutras sociedades desenvolvidas e pós-industriais. Na Região Norte, aliás, foram já lançadas iniciativas visando tirar partido das suas potencialidades neste domínio.
O Porto presta-se claramente a exercer um papel de núcleo dinamizador do engenho criativo. O seu espaço urbano, aliando o antigo e o moderno, o esplendor do barroco das igrejas e a sobriedade da arquitectura contemporânea, pode converter-se numa marca de projecção internacional através de um movimento colectivo e inovador que atraia novas dinâmicas de desenvolvimento, com criadores talentosos, artistas portugueses e estrangeiros, empresários jovens com sentido de oportunidade.
Temos aí um enorme potencial para desenvolver um turismo diferente e de qualidade e para fundar uma nova centralidade alicerçada no vanguardismo estético e na inovação tecnológica e empresarial.

5 comentários:

dragao vila pouca disse...

Ai sim, o que é que ele disse?


Um abraço

dragao vila pouca disse...

Obrigado ó Zappa, mas que Porto é este que o Cavaco só o descobriu agora?

Um abraço

portodocrime disse...

Amigo Vila Pouca.
claro que só descobriu agora.
talvez o costume!
é para ser "portuga"
Abraço

Rui Valente disse...

é um gajo porreiro o Cavaco. Falou do Porto...que bom!

Caro amigo Zappa, este nunca me enganou.

Um abraço

Fernando disse...

Esta mensagem do "cromo" não é inocente. Lá pelo terreiro do paço devem ser notados os inúmeros sentimentos de revolta que são manifestados aqui a Norte. Eles sabem que mais dia menos dia, a Invicta e o seu Povo se revoltarão contra o centralismo. Só desejo mesmo que esse dia seja já amanhã. Eu estou farto (e vocês sabem disso) de reclamar contra a colonização lisboeta, contra a podridão desta república e seus representantes sulistas-aglutinados. Mas eu Nortenho não quero mais estado, apenas quero igualdade, justiça e liberdade. Como sabem, nada disso acontece com o Norte, com o Porto. E "eles" pressentem que a revolta estará para breve. O sangue poderá jorrar por baixo das pontes, mas será a libertação desejada do cancro chupista do centralismo...
Já agora, gostaria que lessem algo do que se passa com a autonomia catalã... É bom para tirar ideias...
Voltando a Cavaco, ele foi bom no seu primeiro mandato como 1º ministro. No segundo mandato foi ele o principal impulsionador do castramento e amordaçamento do Norte. Por isso já não adianta o que diz... embora, ao contrário de S+ocrates, que esse biltre, no dia após se saber dos desvios de fundos comunitários para lisboa veio à Invicta reclamar unidade nacional, o porco.